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Escrito por Isadora Arantes Pinheiro
Atualizado 28 de Maio de 2025
O que são commodities? São bens primários padronizados, como soja, petróleo e ouro, essenciais para a produção e negociação em diversos setores da economia global.
Se você está começando a construir sua estratégia de investimentos, diversificar a carteira ou quer entender as engrenagens do mercado global, dominar o conceito de commodities é uma etapa essencial.
Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber para navegar com segurança por esse universo: desde a definição, os principais tipos e como os preços são formados, até formas de investimento e riscos envolvidos.
Commodities são matérias-primas essenciais, como soja, petróleo e ouro, fundamentais para a produção em diversos setores.
Três categorias principais: agrícolas (soja, milho), metálicas (ouro, ferro) e energéticas (petróleo, gás), com diferentes riscos e oportunidades.
Preços são influenciados por oferta, demanda, clima, geopolítica e variações cambiais.
Investir em commodities pode ser feito por contratos futuros, ETFs, fundos especializados ou ações de empresas do setor.
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No mercado financeiro, commodities são bens primários padronizados, ou seja, produtos básicos, intercambiáveis e negociados em grande escala, que servem como matéria-prima para diversos setores da economia.
Esses ativos possuem características homogêneas independentemente de onde foram produzidos.
Um barril de petróleo tipo Brent, por exemplo, terá a mesma especificação sendo extraído na Noruega ou na Arábia Saudita.
Principais características:
Padronização: Commodities são homogêneas, como um barril de petróleo Brent, que é igual a outro, independentemente da origem.
Alta liquidez: Negociadas globalmente em grandes volumes, garantindo sempre compradores e vendedores, o que facilita a negociação.
Preços definidos pela oferta e demanda: Os preços das commodities são estabelecidos em bolsas como a CME Group ou a B3, sendo sensíveis a mudanças econômicas e ambientais.
Sensibilidade externa: Fatores como mudanças climáticas, instabilidade política e variações cambiais podem afetar os preços, tornando as commodities investimentos voláteis.
Conhecer as categorias de commodities ajuda a identificar riscos, oportunidades e estratégias de diversificação.
Como grande produtor e exportador, O Brasil desempenha um papel crucial no comércio global de commodities, o que torna ainda mais relevante o acompanhamento de tendências e variações desses produtos no mercado. Incluem:
Soja: base da indústria alimentícia e de biocombustíveis.
Milho: usado em alimentação animal e produção de etanol.
Café: ativo especulativo com alta sazonalidade.
Algodão: fundamental na indústria têxtil.
As commodities metálicas desempenham um papel fundamental em setores como construção civil, indústria pesada e tecnologia.
Elas são cruciais para a produção de bens essenciais e infraestruturas, além de se destacarem como opções de investimento em tempos de crise:
Minério de ferro: vital para a produção de aço.
Cobre: essencial em elétrica e eletrônica.
Ouro e prata: considerados ativos de proteção (hedge).
As commodities energéticas são essenciais para o funcionamento da economia global, sendo altamente sensíveis a fatores geopolíticos e à demanda mundial.
São elas:
Petróleo (Brent e WTI): base da matriz energética mundial.
Gás natural: alternativa mais limpa ao carvão.
Carvão mineral: ainda relevante em países com matriz fóssil.
O mercado de commodities é global, especulativo e interconectado com praticamente todos os setores econômicos. Os preços são definidos em bolsas de mercadorias, como:
CME Group (Chicago)
ICE (Intercontinental Exchange)
B3 (Brasil)
Oferta e demanda global: desequilíbrios causam oscilações abruptas.
Fatores climáticos: secas ou enchentes afetam colheitas e produção.
Geopolítica: guerras, sanções e crises impactam o fornecimento.
Variações cambiais: commodities são cotadas em dólar, o que impacta seus preços quando convertidos para outras moedas
Investir em commodities pode ser feito por meio de contratos futuros, ETFs, ações de empresas do setor ou fundos especializados.
Essa diversificação oferece aos investidores diferentes formas de exposição ao mercado de commodities.
Investir em commodities oferece uma série de vantagens para quem busca diversificação e exposição ao mercado global.
Um dos principais motivos para considerar as commodities como uma opção de investimento é sua capacidade de atuar como um hedge contra a inflação.
Quando a inflação aumenta, o preço das commodities tende a subir, já que elas acompanham o aumento do custo de produção e transporte, tornando-se uma forma eficaz de proteger o poder de compra.
Além disso, as commodities oferecem uma excelente oportunidade de diversificação de carteira.
As commodities se comportam de forma distinta de ações e títulos, o que permite ao investidor reduzir os riscos de flutuações no mercado de ações e títulos, equilibrando o risco sistêmico do portfólio.
Com a alta liquidez, a negociação de commodities é facilitada, especialmente por meio de contratos futuros e ETFs, permitindo que investidores entrem e saiam de posições rapidamente, oferecendo flexibilidade no mercado.
Por fim, a volatilidade das commodities, embora arriscada, também pode ser vista como uma oportunidade.
Investidores com perfil mais arrojado ou aqueles que aplicam estratégias de curto prazo podem se beneficiar dessa volatilidade, aproveitando as flutuações dos preços para gerar retornos significativos.
Investir em commodities não exige que o investidor adquira fisicamente os produtos, como soja ou petróleo. Existem diversas opções acessíveis e estruturadas para quem deseja explorar esse mercado.
Os contratos futuros são instrumentos tradicionais onde as partes acordam a compra e venda de uma commodity por um preço e data futuros.
Eles oferecem alavancagem, permitindo operar com valores superiores ao capital disponível, e são usados por produtores e exportadores como hedge contra flutuações nos preços.
Contudo, envolve um risco elevado e exige um bom conhecimento técnico e gestão de margem.
Os ETFs de commodities (Exchange-Traded Funds) permitem acesso a cestas diversificadas de ativos, como ouro, petróleo e commodities agrícolas, sem a necessidade de negociar contratos futuros.
Exemplos incluem o ETF de ouro (GLD), petróleo (USO) e agrícola (DBA), oferecendo liquidez e uma forma prática de investir no setor.
Outra alternativa são os fundos de investimento, especializados em commodities ou setores relacionados, como agronegócio, mineração ou energia.
Esses fundos, geridos por profissionais, oferecem exposição diversificada a commodities de forma menos arriscada, com acesso a ativos não disponíveis diretamente para investidores individuais.
Investir em ações de empresas ligadas a commodities, como Petrobras, Vale, SLC Agrícola ou Gerdau, é uma forma indireta de participar das variações dos preços das commodities, expondo-se ao desempenho das commodities sem negociar diretamente as matérias-primas.
Commodities têm ciclos próprios, que afetam desde decisões políticas até seu rendimento na carteira. Entender esses ciclos ajuda o investidor a entrar e sair com mais estratégia.
Período de forte crescimento da demanda global, geralmente impulsionado por países em desenvolvimento (como a China nos anos 2000). Os preços sobem consistentemente por anos.
Quando a oferta supera a demanda, ou há recessões globais. Os preços das commodities caem, e empresas do setor sofrem quedas expressivas nas receitas e ações.
Para quem já tem experiência no mercado financeiro, as commodities podem fazer parte de temáticas ou táticas de curto prazo. Algumas ideias:
Long petróleo + short aviação: aposta na alta do combustível e queda de lucros das companhias aéreas.
Commodities + dólar: utilizar ETFs ou fundos cambiais para proteger ganhos em dólar.
Relação China x Minério: acompanhar a demanda por aço e crescimento imobiliário no país asiático para posicionar-se no minério de ferro.
O Brasil é protagonista no mercado de commodities, especialmente agrícolas e minerais. Isso faz com que os investidores locais tenham acesso facilitado e mais opções de exposição.
O país é líder mundial na exportação de soja, café, carne e minério de ferro.
Quase metade da balança comercial brasileira vem da exportação de commodities.
Setores como agro, mineração e petróleo são base da economia real brasileira.
Para o investidor nacional, isso significa uma vantagem comparativa: há maior liquidez, mais ativos correlacionados e conhecimento de causa sobre os riscos climáticos e políticos internos.
Investir em commodities pode trazer grandes benefícios, mas também envolve alguns riscos.
É importante entender tanto as vantagens quanto as armadilhas desse tipo de investimento para tomar decisões mais informadas.
Entre os principais benefícios, destacam-se:
Diversificação de portfólio: As commodities tendem a se comportar de maneira diferente de ações e títulos, o que ajuda a reduzir o risco do portfólio.
Proteção contra inflação: As commodities costumam subir de preço quando a inflação está em alta, funcionando como um hedge eficaz.
Alta liquidez: A negociação de commodities é fácil, especialmente através de contratos futuros e ETFs, proporcionando flexibilidade para os investidores.
Oportunidades de retorno: A volatilidade das commodities oferece a possibilidade de lucros substanciais para investidores que conseguem explorar as flutuações de preço.
Volatilidade extrema: eventos climáticos ou políticos podem alterar preços em questão de horas.
Risco cambial: variações do dólar afetam diretamente o preço para investidores brasileiros.
Falta de previsibilidade: commodities estão sujeitas a eventos imprevisíveis, como catástrofes naturais, que fogem da análise técnica tradicional.
Risco regulatório: mudanças em políticas ambientais, subsídios ou barreiras comerciais.
Se você busca diversificação, proteção e exposição ao cenário internacional, sim! Commodities podem ser uma peça-chave na sua estratégia de investimentos.
Mas atenção: não invista sem conhecimento. Estude os ciclos, entenda os riscos, comece com ativos menos voláteis (como ETFs ou fundos) e amplie sua exposição conforme seu perfil evolui.
O mercado de commodities é desafiador, mas também pode ser muito lucrativo para quem opera com estratégia e visão de longo prazo.
Abra uma conta e comece.
Depende da sua estratégia. Commodities são ótimas para proteção e diversificação, mas são mais voláteis e exigem atenção constante ao cenário macroeconômico.
Sim, via ETFs e fundos de investimento. Eles permitem começar com valores acessíveis.
Ouro é tradicionalmente visto como o ativo mais seguro, por ser reserva de valor em tempos de crise.
Sim, principalmente em estratégias de proteção contra inflação e crises cambiais.
Sites como TradingView, CME Group, Bloomberg e até a B3 disponibilizam cotações em tempo real.
Investir em commodities envolve riscos como volatilidade extrema devido a eventos climáticos ou políticos, variações cambiais e a imprevisibilidade dos preços, o que exige uma análise constante do mercado.
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